A memória nunca é tão perceptível e impressionante do que quando ela falha. Quantos fatos de nossas vidas conseguimos lembrarmos em sua completude?
Façamos um teste: descreva exatamente tudo o que aconteceu ontem, do momento ao acordar até ir se deitar, desde o assunto das conversas, com quem conversou, trocas de mensagens, o que você leu, qual foi a atividade física praticada e o tempo, o que comeu nas refeições. E aí, como foi? Acredito que você tenha ido muito bem; talvez alguns detalhes tenham ficado de fora. Continuando, o que você fez no mesmo dia, só que na semana anterior? É provável que tenha se lembrando de bastante coisa, mas fez mais esforço e a sensação de estar esquecendo algo se faz presente. E por fim, o que você fez no mesmo dia do mês anterior? Possivelmente você não se recordou de várias coisas, mesmo se esforçando mais, pode ter surgido em sua mente alguns esboços gerais.
Por que será que isso acontece?
Para compreender o motivo de esquecermos alguns fatos até corriqueiros do dia, da semana ou do mês, se faz necessário abordar os resultados das últimas pesquisas sobre a memória com foco no esquecimento – neste caso – o esquecimento incidental – consiste em falhas de memória que ocorrem sem a intencionalidade do esquecimento. Ou seja, você não quer esquecer, mas esquece. Isto ocorre com a maioria das pessoas independente da idade, porém há um aumento com o passar do tempo.
Para manter o nosso cérebro ativo, mantenha-o trabalhando a vida toda. Três dicas que irão lhe auxiliar neste processo:
- Tenha um emprego estimulante;
- Aprenda um novo idioma;
- Não seja solitário.
Até nosso próximo encontro.
Isis Honorato
Psicóloga 06/92763
Especialista em Neuropsicologia
Idealizadora Inovamente Psicologia
Imagem: Pixabay