“Na ponta da língua”

O titulo do texto é bem sugestivo para muitas situações, que eu tenho certeza que já aconteceu com você. Citarei algumas:

1. Sua amiga lhe pergunta o nome da marca da sombra que você usou na festa de ano novo. Você para e pensa e diz: é… Até que sua amiga traz algum detalhe e eis que você fala o nome.
2. Você está comentando sobre a série e esquece o nome do ator. Seus amigos lhe dão várias característica e alguns chegaram até dizer o primeiro nome, até que você vendo a imagem, você se recorda.
3. Sabe aquele momento no meio da conversa, em que você esquece o que ia falar?!

Essa é a mais básica de todas, acontece desde uma conversa informal até no meio de uma apresentação.

Você já deve ter deduzindo que isso tem a haver com a memória. E tem mesmo.

Comumente as lembranças são armazenadas com perfeição, mas por alguma razão desconhecida, temos dificuldade de evocá-las/recordá-las.

“O estado “ponta da língua” é uma forma extrema de pausa em que a palavra leva um certo tempo para ser dita – embora quem fale tenha o sentimento distinto de que sabe exatamente o que quer dizer.” Fonte: Corbis (pg. 179)

Portanto, se você acredita que sabe algo é por que realmente deve saber – desde que receba o estímulo correto. O processo de tentar evocar, buscando uma memória alvo – um fato, ideia, palavras similares ou características especificas, ou seja, um ponto de partida do que estamos procurando e pequenos fragmentos de informação, dado progressivamente nos permite acessar a memória alvo. Por isso, que as dicas são tão importantes no processo de recordação.

Até o nosso próximo encontro.

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Fonte da imagem: https://br.freepik.com/fotos-gratis/esquecida-mulher-posando-com-espaco-de-copia_6185383.htm#page=1&query=esquecida&position=0

Referência bibliográfica: Livro – Memória – Alan Baddeley, Michael W. Eysenck, Michael C. Anderson – Capítulo 8 – Evocação – Michael C. Anderson – Porto Alegre : Artmed, 2011.